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Sistema reúne dados geoespaciais de imóveis públicos da União

Ministério do Planejamento vai lançar banco de dados com localização e informações relacionadas a todos os imóveis da União

Imagem: MPOG

A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) passará a contar com o Sistema Unificado de Gestão de Imóveis Públicos Federais a partir de março de 2017.

Trata-se de um banco de dados completo com localização espacial e geográfica e informações relacionadas a todos os imóveis pertencentes à União.

Uma rede de ciência e tecnologia, coordenada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), será responsável pela produção dessa base de dados que alimentará o sistema.

O banco de dados está em desenvolvimento dentro do Programa de Modernização da SPU, que será lançado em 2017. A rede, coordenada administrativamente pela UFF e tecnicamente pela UFRJ, contará com colaboração das universidades federais da Bahia, de Minas Gerais e de Santa Catarina.

Imagem: Google Earth

“Hoje temos algumas informações em cartografia, guardadas em gavetas e arquivos de computador, individualizadas. Com a geoinformação, teremos maior controle da situação dos imóveis”, esclarece a coordenadora-geral de Cadastro e Informação Geoespacial da SPU, Cárita Sampaio.

Trabalho em rede

Além de controlar histórico dos imóveis e acompanhá-lo desde a destinação até a possível alienação, o sistema poderá auxiliar na adoção de políticas públicas do governo, já que poderá ser compartilhado com outros órgãos.

A unidade central da rede, localizada na sede da SPU, em Brasília, e as quatro unidades regionais que serão instaladas nas cidades de Belo Horizonte, Florianópolis, Rio de Janeiro e Salvador serão responsáveis pela alimentação e funcionamento da rede.

A expectativa é de que as primeiras unidades regionais comecem a funcionar em março do próximo ano. Entre as atividades realizadas estão a validação e capacitação em metodologia para a gestão de geoinformação. O trabalho será desenvolvido durante 15 meses.

Algumas etapas são divulgação e diagnóstico do projeto, capacitação e disseminação técnico-científica para produção cartográfica, catalogação e conversão cartográfica nas unidades regionais e plano de gestão continuada que garanta transferência da tecnologia desenvolvida para a SPU.

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Por Miguel Neto

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